Quem nunca sentiu uma vontade imensa de trabalhar,
aí encontrou uma agradável sombra de árvore e ficou ali, esperando a vontade
passar? Quem nunca disse – só mais um pouquinho, tô quase passando de fase,
assim que terminar isso vou estudar, ou fazer a tarefa? Quem nunca acordou de
manhã e ficou ali, deitado na cama, sem nada fazer?
Muitas vezes sentimos um pequeno desânimo que vai se
espalhando pelo corpo, uma moleza e um sentimento de não quero fazer nada – nem
me chama que é para eu não ter que abrir os olhos...
Quando achamos um pouco de força de vontade para
sair da cama e realizar os trabalhos do dia, o fazemos com morosidade, uma
moleza que dá dó... somos negligentes e indolentes na realização das tarefas –
já tô até cansado de escrever esse texto...
Gente! É assim que a preguiça começa a se
estabelecer em nosso espírito. O dicionário da língua portuguesa define o termo
preguiça como sendo: aversão ao trabalho; morosidade; negligência; pachorra;
moleza; indolência; vadiagem. Portanto, preguiçoso é todo indivíduo portador de
qualquer desses “predicados”.
A doutrina espírita nos alerta que a preguiça pode
causar sérias implicações na vida do indivíduo preguiçoso, sendo ela um dos
maiores obstáculos ao nosso progresso moral e espiritual, podendo interferir no
desenvolvimento geral da sociedade e em todos os campos da atividade humana.
Dizem que a preguiça é uma doença da alma e pode provocar,
em nós, que somos espíritos imprevidentes, transtornos para o desenvolvimento
de uma vida digna e saudável, acarretando ao seu portador sérios desequilíbrios
que poderão levar-nos a grandes prejuízos.
A preguiça começa a se estabelecer quando, mantendo
nossas mãos desocupadas e a cabeça desligada de pensamentos positivos que a
responsabilidade do trabalho exige para a sua execução, entregamo-nos ao “doce
fazer nada”. Essa ociosidade fatalmente nos levará de encontro à invigilância e
nossa faixa vibratória se igualará à dos inimigos da Luz, que logo nos estarão
fazendo companhia, sugerindo pensamentos de baixo teor de moralidade e
dignidade, arrastando-nos, sem nos darmos conta, a um desequilíbrio,
mergulhando num mar de enfermidades, moléstias e tormentos.
Porém, e sempre tem um porém, temos ao nosso alcance
uma excelente forma de combater essa tal preguiça, que nos foi passada por um
Ser inquestionável, nosso Amado Mestre Jesus, e está lá, na literatura
espírita, onde encontramos sábios e importantes alertas dos benfeitores
espirituais para que nos mantenhamos em guarda, “vigiando e orando”, e não
venhamos a cair em tentações.
Sigamos estas orientações e sejamos felizes!
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